Título : | Da fera à loira : sobre contos de fadas e seus narradores | Tipo de documento: | texto impreso | Autores: | Marina Warner, Autor | Editorial: | Sao Paulo : Companhia das Letras | Fecha de publicación: | 1999 | Número de páginas: | 536 p | ISBN/ISSN/DL: | 978-85-7164-895-1 | Idioma : | (pt) | Clasificación: | [Palabras claves]CRÍTICA E INTERPRETACIÓN [Palabras claves]CUENTOS DE HADAS [Palabras claves]IDEOLOGÍA [Palabras claves]LITERATURA INFANTIL
| Resumen: | Os contos de fadas assumiram na época moderna uma função civilizadora, didática e, até mesmo, edificante. Histórias como a de Cinderela, Branca de Neve, A Bela e a Fera e outras hoje difundidas pela comunicação de massa, fazem parte de nossa linguagem comum e consolidam um universo de mitos partilhado pelas mais diversas pessoas. Um exame abrangente, crítico e cuidadoso dos mais célebres contos de fadas é o que faz Marina Warner em Da Fera à Loira. A autora, com especial atenção à figura feminina (seja uma personagem ou uma narradora), vai além da análise psicanalítica que domina a leitura crítica desses contos e propõe uma abordagem nova, surpreendente. Explicando a genealogia e os contextos históricos dos contos, que formam o pano de fundo em que eles se movem e se transformam, ela revela as tensões e os dramas que neles se dissimulam. O realismo histórico dos contos de fadas, como nos mostra, foi obscurecido desde que o francês Perrault e outros grandes autores dos séculos XVII e XVIII definiram as características modernas do gênero. Os contos foram então domesticados e adaptados ao uso infantil, e é desse modo que ainda hoje são recebidos. Da Fera à Loira é um livro ricamente ilustrado e documentado, que discute a misoginia de célebres contos de fadas e, a partir deles, toda a história conturbada do gênero e de suas possibilidades expressivas. Desde suas remotas origens na Antiguidade, passando pelos contos que celebrizaram uma imagem cruel da mulher (nas figuras da bruxa, da madrasta malvada, da fofoqueira ou tagarela), o leitor acompanha uma historiadora capaz de desvelar não só os mitos veiculados pelos contos de fadas, mas também os mitos que cercam essas histórias e que, sorrateiramente, guiam a nossa compreensão. |
Da fera à loira : sobre contos de fadas e seus narradores [texto impreso] / Marina Warner, Autor . - Sao Paulo : Companhia das Letras, 1999 . - 536 p. ISBN : 978-85-7164-895-1 Idioma : ( pt) Clasificación: | [Palabras claves]CRÍTICA E INTERPRETACIÓN [Palabras claves]CUENTOS DE HADAS [Palabras claves]IDEOLOGÍA [Palabras claves]LITERATURA INFANTIL
| Resumen: | Os contos de fadas assumiram na época moderna uma função civilizadora, didática e, até mesmo, edificante. Histórias como a de Cinderela, Branca de Neve, A Bela e a Fera e outras hoje difundidas pela comunicação de massa, fazem parte de nossa linguagem comum e consolidam um universo de mitos partilhado pelas mais diversas pessoas. Um exame abrangente, crítico e cuidadoso dos mais célebres contos de fadas é o que faz Marina Warner em Da Fera à Loira. A autora, com especial atenção à figura feminina (seja uma personagem ou uma narradora), vai além da análise psicanalítica que domina a leitura crítica desses contos e propõe uma abordagem nova, surpreendente. Explicando a genealogia e os contextos históricos dos contos, que formam o pano de fundo em que eles se movem e se transformam, ela revela as tensões e os dramas que neles se dissimulam. O realismo histórico dos contos de fadas, como nos mostra, foi obscurecido desde que o francês Perrault e outros grandes autores dos séculos XVII e XVIII definiram as características modernas do gênero. Os contos foram então domesticados e adaptados ao uso infantil, e é desse modo que ainda hoje são recebidos. Da Fera à Loira é um livro ricamente ilustrado e documentado, que discute a misoginia de célebres contos de fadas e, a partir deles, toda a história conturbada do gênero e de suas possibilidades expressivas. Desde suas remotas origens na Antiguidade, passando pelos contos que celebrizaram uma imagem cruel da mulher (nas figuras da bruxa, da madrasta malvada, da fofoqueira ou tagarela), o leitor acompanha uma historiadora capaz de desvelar não só os mitos veiculados pelos contos de fadas, mas também os mitos que cercam essas histórias e que, sorrateiramente, guiam a nossa compreensão. |
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